sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Casa arrumada é assim...




Um lugar organizado, limpo, com espaço livre para circulação e uma boa entrada de luz.

Mas casa, para mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.

Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...

Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida...
 
 Casa com vida, para mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.

Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo para mesa da cozinha.

Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo? Tá na cara que é casa sem festa.

E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
 
 Casa com vida, para mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.

Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...

Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.

A que está sempre pronta para os amigos, filhos, para os netos, para
os vizinhos...

E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.

Casa com vida é aquela que a gente arruma para ficar com a cara da gente.
 
 Arrume a sua casa todos os dias...

Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo para viver nela... E reconhecer nela o seu lugar.
 
 
 Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987)
 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo...


Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor para valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.
Não contaram para nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo.
Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. 
 Não nos contaram que isso tem nome: anulação.
Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.
Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. 
 Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo para gente.
Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.

  Martha Medeiros

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Tempo incerto!!!


Os homens têm complicado tanto o mecanismo da vida que já ninguém tem certeza de nada: para se fazer alguma coisa é preciso aliar a um impulso de aventura grandes sombras de dúvida. Não se acredita mais nem na existência de gente honesta; e os bons têm medo de exercitarem sua bondade, para não serem tratados de hipócritas ou de ingênuos.
Chegamos a um ponto em que a virtude é ridícula e os mais vis sentimentos se mascaram de grandiosidade, simpatia, benevolência. A observação do presente leva-nos até a descer dos exemplos do passado: os varões ilustres de outras eras terão sido realmente ilustres? Ou a história nos está contando as coisas ao contrário, pagando com dinheiros dos testamentos a opinião dos escribas?
 Se prestarmos atenção ao que nos dizem sobre as coisas que nós mesmos presenciamos - ou temos que aceitar a mentira como a arte mais desenvolvida do nosso tempo, ou desconfiaremos do nosso próprio testemunho, e acabamos no hospício!
Pois assim é, meus senhores! Prestai atenção às coisas que vos contam, em família, na rua, nos cafés, em várias letras de forma, e dizei-me se não estão incertos os tempos e se não devemos todos andar de pulga atrás da orelha!
A minha esperança estava no fim do mundo, com anjos descendo do céu; anjos suaves e anjos terríveis; os suaves para conduzirem os que se sentarão à direita de Deus, e os terríveis para os que se dirigem ao lado oposto. Mas até o fim do mundo falhou; até os projetos se enganam, a menos que as rezas dos justos tenham podido
adiar a catástrofe que, afinal, seria também uma apoteose. E assim continuaremos a quebrar a cabeça com estes enigmas cotidianos.
No tempo de Moliêre, quando um criado dava para pensar, atrapalhava tudo. Mas agora, além dos criados, pensam os patrões, as patroas, os amigos e inimigos de uns e de outros e todo o resto da massa humana. E não só pensam, como também pensam que pensam! E além de pensarem que pensam, pensam que têm razão! E cada um é o detentor exclusivo da razão!
Pois de tal abundância de razão é que se faz a loucura. Os pedestres pensam que devem andar pelo meio da rua. Os motoristas pensam que devem pôr os veículos nas calçadas. Até os bondes, que mereciam a minha confiança, deram para sair dos trilhos. Os analfabetos, que deviam aprender, ensinam! Os ladrões vestem-se de policiais, e saem por aí a prender os inocentes! Os revólveres, que eram considerados armas perigosas, e para os quais se olhava a distância, como quem contempla a Revolução Francesa ou a Guerra do Paraguai - pois os revólveres andam agora em todos os bolsos, como troco miúdo. E a vocação das pessoas, hoje em dia, não é para o diálogo com ou sem palavras, mas a balas de diversos calibres. 
 Perto disso, a carestia da vida é um ramo de flores. O que anda mesmo caro é a alma. E o demônio passeia pelo mundo, glorioso e impune.
 
 Cecília Meireles

domingo, 26 de janeiro de 2014

Vou continuar a procurar o meu Mundo, o meu Lugar...


Não consigo Dominar
Este estado de Ansiedade
A pressa de Chegar
Para não chegar Tarde
Não sei de que é que Eu Fujo
Será desta Solidão
Mas porque é que Eu Recuso
Quem quer dar-me a Mão…
 
 Vou continuar a Procurar a quem eu me quero Dar
Porque até aqui Eu Só...

Quero quem
Quem Eu nunca Vi
Porque Eu só quero quem
Quem não Conheci…

Esta Insatisfação
Não consigo Compreender
Sempre esta Sensação
Que estou a Perder
Tenho pressa de Sair
Quero sentir ao Chegar
Vontade de Partir
Para outro Lugar...
 
 Vou continuar a procurar o meu Mundo, o meu Lugar
Porque até aqui Eu Só...

Estou Bem
Aonde não Estou
Porque Eu só quero Ir
Aonde Eu não Vou
Porque Eu só estou Bem
Aonde não Estou
Porque Eu só quero Ir
Aonde Eu não Vou…
 
António Variações “Estou Além”

sábado, 25 de janeiro de 2014

Viver é uma peripécia...



Viver é uma peripécia,um dever,um afazer,um susto,uma cambalhota. Entre o ânimo e o desânimo.Viver não é cumprir nenhum destino,não é ser empurrado ou rasteirado pela sorte.Ou pelo azar.Ou por Deus que tambem tem a sua vida.
Viver é ter fome. Fome de tudo. De aventura,de amor,de sucesso e de comemoração de cada um dos dias que se podem partilhar com os outros.
Viver é não estar quieto,nem conformado,nem ficar ansiosamente á espera.
 Viver é romper,rasgar,repetir com criatividade. A vida não é fácil nem justa e não dá para comparar a nossa com a de ninguem.
De um dia para o outro ela muda,muda-nos,faz-nos vêr e sentir o que não víamos nem sentíamos antes e possivelmente,o que não veremos nem sentiremos mais tarde.
 Viver é observar,fixar,transformar,experimentar mudanças. É ensinar,acompanhar,aprendendo sempre.
Viver é sempre uma ocasião especial.Uma dádiva de nós para nós mesmos.
A Vida é exigente porque é generosa, é dura porque é terna, é amarga porque é doce. É ela que nos coloca as perguntas,cabendo a nós as respostas. Mas nada disso é um jogo.

A VIDA É A MAIS SÉRIA DAS COISAS DIVERTIDAS.
 
 Joaquim Pessoa

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O Tempo!


O tempo tem aspectos misteriosos:
Um ano passa a toda a velocidade,
E um minuto, se estamos ansiosos
Parece, às vezes, uma eternidade.

Um dia ou é veloz ou pachorrento
-depende do que está a contecer-
O tempo de estudar, pode ser lento.
O tempo de brincar, passa a correr.

E aquela terrível arrelia
Que até te fez chorar, por ser tão má,
deixa passar o tempo. Por magia,
Quando olhamos para trás, já lá não está.


Rosa Lobato Faria

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Mas dá saudade...


Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás.

Caio Fernando Abreu

Gosto dessa definição!


 Abraço é o encontro de dois corações.

Cazuza

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Amei e odiei como toda gente...


Acenderam as luzes, cai a noite, a vida substitui-se.
Seja de que maneira for, é preciso continuar a viver.
Arde-me a alma como se fosse uma mão, fisicamente.
Estou no caminho de todos e esbarram comigo.
Minha quinta na província,
Haver menos que um comboio, uma diligência e a decisão de partir entre mim e ti.
Assim fico, fico... Eu sou o que sempre quer partir,
E fica sempre, fica sempre, fica sempre,
Até à morte fica, mesmo que parta, fica, fica, fica...
Torna-me humano, ó noite, torna-me fraterno e solícito.
Só humanitariamente é que se pode viver.
Só amando os homens, as ações, a banalidade dos trabalhos,
Só assim - ai de mim! -, só assim se pode viver.
Só assim, o noite, e eu nunca poderei ser assim!
 Vi todas as coisas, e maravilhei-me de tudo,
Mas tudo ou sobrou ou foi pouco - não sei qual - e eu sofri.
Vivi todas as emoções, todos os pensamentos, todos os gestos,
E fiquei tão triste como se tivesse querido vivê-los e não conseguisse.
Amei e odiei como toda gente,
Mas para toda a gente isso foi normal e instintivo,
E para mim

foi sempre a exceção, o choque, a válvula, o espasmo
 
 Álvaro de Campos

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Arte Digital!


Viver é boiar, recordar é nadar...


Não há quem não feche os olhos ao cantar a música favorita.
Não há quem não feche os olhos ao beijar,
não há quem não feche os olhos ao abraçar.
Fechamos os olhos para garantir a memória da memória.
É ali que a vida entra e perdura,naquela escuridão mínima, no avesso das pálpebras.
Concentramo-nos para segurar a dispersão, para segurar a barca ao calor do remo.
O rosto é uma estrutura perfeita do silêncio.
Os cílios se mexem como pedais da memória.
Experimenta-se uma vez mais aquilo que não era possível.
Viver é boiar, recordar é nadar.

Fabrício Carpinejar

domingo, 12 de janeiro de 2014

Amar verbo intransitivo!


Se os olhares se cruzarem e neste momento,
houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta:
pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.

Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa ...

Se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça:
Deus te mandou um presente divino - o amor.

Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca
receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem
mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um para o outro ... 
Se você conseguir, em pensamento,
sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado ...

Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a
outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida ...

Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo estando ela de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados ...

Se você não consegue trabalhar direito o dia todo,
ansioso pelo encontro que está marcado para a noite  
 Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma,
um futuro sem a pessoa ao seu lado ...
É o amor que chegou na sua vida. É uma dádiva.

Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e,
mesmo assim tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela ...

Se você preferir morrer, antes de ver a outra partindo ...
É o amor que chegou na sua vida !

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia
o deixem cego para a melhor coisa da vida:
muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida,
mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Ou, às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais,
deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. 
 Preste atenção nos sinais e não deixe que as loucuras do dia-a-dia
o deixem cego para a melhor coisa da vida:
O amor ...

Carlos Drummond de Andrade

sábado, 11 de janeiro de 2014

Tenho confundido ‘eu’ com ‘nós’!!!




És presença.
E, mesmo quando és ausência, és muito mais do que saudade.
És vontade de ver de novo, de ver mais, de ver mais perto, ver melhor.
E tocar, de modo que, cada toque, eu tenha um pouco mais de ti em mim, para que não haja mais ausência.
Te encontrar virou apenas uma questão de fechar os olhos.
Tenho confundido ‘eu’ com ‘nós’.
Mas essa confusão só me acontece porque eu tenho certeza de tudo o que eu sinto.
E o que eu sinto é o tal do amor.
Aquele surrado, mal falado, desacreditado e raro amor, que eu achava que não existia mais.
Pois existe.
E arrebata, atropela, derruba, o violento surto de felicidade causado pelo simples vislumbre do teu rosto.

 Caio F. Abreu

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Eu sou lúcida na minha loucura...

Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade. Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais.

Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo uma lágrima. Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz.

Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais.

Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo.
Nem eu sou o que penso que eu sou.
Nem nós o que a gente pensa que tem.
 
 Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho sem salário e não entendo de economizar.
Nem de energia. Esbanjo-me até quando não devo e, vezes sem conta, devo mais do que ganho.

Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços. Não vou à missa. Nem faço simpatias. Mas, rezo pra algum anjo de plantão e mascaro minha fé no deus do otimismo.

Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido. Não bebo porque só me aceito sóbria, fumo pra enganar a ansiedade e não aposto em jogo de cartas marcadas.


Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que você quer saber. Eu sei. Gosto de cara lavada — exceto por um traço preto no olhar — pés descalços, nutro uma estranha paixão por camisetas velhas e sinto falta de uma tatuagem no lado esquerdo das costas.

Mas há uma mulher em algum lugar em mim que usa caros perfumes, sedas importadas e brilho no olhar, quando se traveste em sedução.
 Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. E note bem: não sou agressiva, mas defensiva.
Impaciente onde você vê ousadia.
Falta de coragem onde você pensa que é sensatez.

Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos.
E, ignorando todas as regras, todas as armadilhas dessa vida urbana, dessa violência cotidiana, se você me assalta, eu reajo.
 
 
Martha Medeiros
 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Ninguém pode recriar velhos companheiros.

Nada, jamais, substituirá um companheiro perdido.
Ninguém pode recriar velhos companheiros.
Nada vale o tesouro de tantas recordações comuns, de tantas horas más vividas juntos, de tantas desavenças, de tantas reconciliações, de tantos impulsos afetivos.
Não se reconstroem essas amizades.
Seria inútil plantar um carvalho, na esperança de ter, em breve, o abrigo de suas folhas.

Assim vai a vida.
A princípio enriquecemos.
Plantamos durante anos, mas os anos chegam em que o tempo destrói esse trabalho, arranca essas árvores.
Um a um, os companheiros nos tiram suas sombras.
E aos nossos lutos mistura-se então
A mágoa secreta de envelhecer...

Antoine de Saint-Exupéry

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Momentos

Arte Digital!


Splash


Momentos

Na dúvida, vista Amor!!!

Na dúvida, vista Amor
Para toda e qualquer ocasião
No trabalho, na rua, no mercado...
Com os amigos, filhos, marido ou namorado
combina com afeto, sorrisos e gratidão
Nunca sai da moda,
faz bem à alma e ao coração
dos que estão a nossa volta,
mas também dos que não estão...
daqueles que conhecemos,
dos que encontrarmos pela primeira vez,
e daqueles com os quais nos desentendemos
gera nova energia, rompe a timidez.
Amor combina com tudo
Transforma tudo
Renova tudo!

Na dúvida, vista Amor!!!
 
Autor desconhecido