terça-feira, 30 de agosto de 2011

A vida une e separa as pessoas


 





A vida une e separa as pessoas
mas nenhuma força é tão grande
para fazer esquecer pessoas
que por algum motivo
um dia nos fizeram felizes.




Chega um momento na vida em que você sabe
quem é importante para você,

quem nunca foi,
quem não é mais e
quem o será sempre.

Reflexões

Aos poucos, a gente vai vendo o mundo de uma maneira diferente, nem certa, nem errada, apenas de uma forma um pouco distante daquela em que percebíamos há um instante atrás...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Não,não eu,não eu!

Você me confundiu com alguém
Que se despedaçaria sem você
Sim, você quebrou meu coração pela primeira vez
Mas eu vou me recuperar disse também.

É difícil encontrar as razões
Quem pode ver a rima?
Eu acho que fomos estações fora do tempo
Eu acho que você não me conhecia.

Se você pensa que o amor é cego
Que eu não veria as falhas entre as linhas
Surpreso que eu te peguei
Em cada vez que você mentiu
Você pensou que cada vez que eu te visse eu iria chorar
Não, não eu, não eu!

A historia continua sem você
E tem que existir outro final
Mas sim, você quebrou meu coração e não vai ser a primeira vez
Mas eu vou me recuperar disso tudo também.

Assim que uma nova porta se abre nós fechamos as outras atrás
E se você procurar na sua alma eu sei que você vai achar
Que você nunca me conheceu de verdade.

Se você pensa que o amor é cego
Que eu não veria as falhas entre as linhas
Surpreso que eu te peguei
Em cada vez que você mentiu
Você pensou que cada vez que eu te visse eu iria chorar
Não, não eu, não eu!

Tudo que você me disse
Tudo que você me prometeu
Eu nunca acreditei em todo o mistério
Não, eu nunca chorei, não, eu nunca, não eu não eu!

Se você pensa que o amor é cego
Que eu não veria as falhas entre as linhas
Surpreso que eu te peguei
Em cada vez que você mentiu
Você pensou que cada vez que eu te visse eu iria chorar
Não não eu, eu não vou chorar

Não não eu, não eu! 




Momentos.

domingo, 28 de agosto de 2011

Ainda que mal

Ainda que mal

Ainda que mal pergunte,
ainda que mal respondas;
ainda que mal te entenda,
ainda que mal repitas;
ainda que mal insista,
ainda que mal desculpes;
ainda que mal me exprima,
ainda que mal me julgues;
ainda que mal me mostre,
ainda que mal me vejas;
ainda que mal te encare,
ainda que mal te furtes;
ainda que mal te siga,
ainda que mal te voltes;
ainda que mal te ame,
ainda que mal o saibas;
ainda que mal te agarre,
ainda que mal te mates;
ainda assim te pergunto;
e me queimando em teu seio,
me salvo e me dano: amor.

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Saudade fala português




Quando vejo retratos, quando sinto cheiros...


Eu tenho saudades de tudo que marcou a minha vida .
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...


Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou vir a ter, se Deus quiser...


Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo,
lembrando do passado e apostando no futuro...
Sinto saudades do futuro, que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei,
de quem disse que viria e nem apareceu;
de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.


Sinto saudades dos que se foram
e de quem não me despedi direito;
daqueles que não tiveram como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre;
de coisas que eu tive e de outras que não tive mas quis muito ter;
de coisas que nem sei que existiram mas que se soubesse,
decerto gostaria de experimentar;


Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...
Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente,
como só os cães são capazes de fazer,
dos livros que li e que me fizeram viajar,
dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade;


Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que,
não sei aonde,
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é
e nem onde perdi...
Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades em
japonês, em russo, em italiano, em inglês,
mas que minha saudade,
por eu ter nascido brasileira,
só fala português embora, lá no fundo, possa ser poliglota.


Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria, espontaneamente,
quando estamos desesperados, para contar dinheiro, fazer amor e declarar
sentimentos fortes,
seja lá em que lugar do mundo estejamos.
Eu acredito que um simples "I miss you",
ou seja lá como possamos traduzir saudade
em outra língua, nunca terá a mesma força
e significado da nossa palavrinha.
Talvez não exprima, correctamente,
a imensa falta que sentimos de coisas ou pessoas queridas.


E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra para usar
todas as vezes em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor do que um sinal vital
quando se quer falar de vida e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis, de que amamos muito do
que tivemos e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...


Sentir saudade, é sinal de que se está vivo!

Doce Deleite
(Maria Eugénia)
 

sábado, 20 de agosto de 2011

As palavras

As palavras devem ser
Devoradas
Mastigadas
Interiorizadas
Vomitadas
Sem receio
Sem desconfiança
Sem reservas
Sem fugas
Fugir delas para quê?
Porquê?
Cobardia?
Autodefesa?
Comodismo?
Egoísmo?
Não respondas!
Não digas nada!
Prefiro não saber!
Prefiro o silêncio!
Prefiro a dúvida!
A incerteza…
As verdades magoam
Destroem tudo
Destroem os sonhos
Destroem a magia
Não digas nada!
Prefiro não saber!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Reflexões

Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.

Frase da filosofa russo-americana Ayn Rand

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pelo Amor ou pela Dor

  Não te deixes vencer...
não desistas...
insiste com a vida...
investe em ti...

prepara a tua mente para seres vencedor, mas de a derrota te bater à porte, não te sintas derrotado...

herói , não é o que vence, mas o que não desiste de lutar...

aplica todo o teu potencial e faz da tua vida uma batalha constante contra a disciplina, a coragem e o discernimento ...

luta ... mede força contigo próprio e não alimentes pensamentos negativos...
quer queiras ou não sempre te confrontarás com problemas de maior ou menor grau e não vais poder abandonar a situação...

a vida precisa da tua colaboração e se pensares bem, nem sempre aplicamos o melhor que há em nós...

no fundo , no fundo, ficámos muito aquém das nossas possibilidades ...

eu sei que és capaz...
não importa as vezes que cais... o importante é nunca ficares no chão...

esforça-te mais um pouquinho ... a vida precisa de ti...

imagina-te a escrever uma melodia de vibrações superiores e a humanidade a beneficiar desse potencial terapêutico ...

a alma encerra capacidades de origem divina, que levarás à apreciação de quem te cerca...

tu és grande ... tu podes ... acredita em ti...



Impressão digital

Há tanta suavidade em nada dizer e tudo se entender. 

Não

O não é uma palavra redonda, fechada, pequena e o mundo lá fora é tão grande! O não fecha-me a boca, desliga-me a mente e apaga-me o coração. Quantos nãos são precisos, quantas lágrimas têm de morrer a meus pés para me acordar para a vida, me espicaçar, me fazer gritar “basta” do alto do meu ser absoluto e soberano que se impõe por sobre uma cascata de nãos, repetidos nãos, tristes nãos, cobardes nãos? Quanto esforço desumano para transformar mil nãos num pequeno sim, tímido, mas que se faz forte, pequena luz nascida da força que me vem dos nãos ouvidos, vividos, sofridos numa vida que se faz de busca e de coragem do sim! Quantos nãos! E para quê, se o sim é tão mais fácil e tão mais feliz do que o não?