sábado, 28 de junho de 2014

Aprende com o silêncio






Aprende com o silêncio a ouvir os sons interiores da sua alma, a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias e desafetos, aprende com o silêncio a respeitar a opinião dos outros, por mais contrária que seja da sua, aprende com o silêncio a aceitar alguns fatos que você provocou, a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora.

Aprende com o silêncio a reparar nas coisas mais simples, valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido, evitar reclamações vazias e sem sentido, aprende com o silêncio que a solidão não é o pior castigo, existem companhias bem piores….

Aprende com o silêncio que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo, que pode ser qualquer livro, desde que você o leia até o fim.
 
 Aprende com o silêncio que tudo tem um ciclo,
como as marés que insistem em ir e voltar,
os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar,
como a Terra que faz a volta completa sobre o seu próprio eixo, complete a sua tarefa.

Aprende com o silêncio a respeitar a sua vida, valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que possui, equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigir e enxergar aqueles que você ainda não descobriu . 

Aprende com o silêncio a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, na briga mais acalorada, na discussão entre familiares, aprende com o silêncio a respeitar o seu “eu”, a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o Templo que é o seu corpo, e o santuário que é a sua vida.
 
 Aprende hoje com o silêncio, que gritar não traz respeito, que ouvir ainda é melhor que muito falar, e em respeito a você, eu me calo, me silencio, para que você possa ouvir o seu interior que quer lhe falar, desejar-lhe um dia vitorioso e confirmar que você é especial.

Paulo Roberto Gaefke

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Tentando um novo amor!






Para curar uma dor de amor, digam o que quiserem, só conheço um remédio: um amor novinho em folha. Enquanto nosso coração não encontrar outro pretendente, ficaremos cultivando o velho amor, alimentando-o diariamente, sofrendo por ele e, no fundo, bem no fundinho, felizes por ter para quem dedicar nossos ais e nossa insônia. A gente só enterra mesmo o defunto quando outra pessoa surge para ocupar o posto.

Se isso lhe parece uma teoria simplista, toque aqui. É simplista sim. Isso de enterrar o defunto do dia pra noite só funciona quando o defunto era apenas uma paixonite, um entusiasmo, fogo de palha. Porém, se era algo realmente profundo, um sentimento maduro, aí o efeito do novo amor pode revelar-se um belo tiro pela culatra. Ele acabará servindo apenas para dar a você a total certeza de que aquele amor anterior era realmente um bem durável. E a dor voltará redobrada.
 Um beijo que deveria inaugurar uma nova fase em sua vida pode trazer à tona lembranças fortes do passado, e nem é preciso comparar os beijos, apenas as sensações provocadas. Quem já vivenciou isso sabe o constrangimento que é beijar alguém e morrer de saudades do antecessor.

Um novo amor pode transformar o que era opaco em transparência: você não sabia exatamente o que sentia pelo ex, se era amor ou não, então surge outra pessoa e você descobre que sim, era amor, caso contrário não sentiria esse abandono, essa perturbação, essa forte impressão de que está fazendo uma tentativa inútil, de que não conseguirá ir adiante.

Mas o que fazer? Encarar uma vida monástica, celibatária? Nada disso. Viva as tentativas inúteis! Uma, duas, três, até que alguma delas consiga superar de vez a inquietação do passado, que venha realmente inaugurar uma nova fase em sua agenda amorosa, que deixe você tranqüilo em relação ao que viveu e ao que deve viver daqui pra frente.
No entanto, quanto mais escrevo, mais me dou conta de que não há fórmula que dê garantia para nossas atitudes, de que não há pessoa neste mundo que não possa nos surpreender, de que tudo o que vivemos são tentativas, e que inútil, inútil mesmo, nenhuma é.

Martha Medeiros

domingo, 22 de junho de 2014

Nesta altura da vida já não sei mais quem sou...que dilema!!!





Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO,na condução PASSAGEIRO, nos correiosREMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR.

Para a Receita Federal CONTRIBUINTE,se vendo algo importadoCONTRABANDISTA. Se revendo algo, sou MUAMBEIRO,se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago impostoSONEGADOR. Para votar ELEITOR,mas em comícios MASSA, em viagens TURISTA, na rua caminhando PEDESTRE, se sou atropeladoACIDENTADO, no hospital PACIENTE. Nos jornais viro VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádioOUVINTE.Para o IbopeESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR.

Se sou corintiano,SOFREDOR. Agora, já virei GALERA. (se trabalho na ANATEL , sou COLABORADOR) e, quando morrer... uns dirão...FINADO, outros... DEFUNTO, para outros... EXTINTO , para o povão...PRESUNTO... Em certos círculos espiritualistas serei...DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui... ARREBATADO...

E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um IMBECIL!!! E pensar que um dia já fui mais EU.

Luiz Fernando Veríssimo.

terça-feira, 17 de junho de 2014

As sem razões do amor!




Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Ambição humana segue devastando...




Natureza soberana de rara beleza
Poluição é falta de amor e destreza
Mãe Terra suprema que agoniza
Perdoe-nos nossas atitudes mesquinhas

Meio ambiente em regresso
Aquecimento global quase certo
Irracionais,dinheiro não é alimento
Cada dia mais quente,sem alento

Tá difícil até de respirar
Nem os peixes conseguem mais nadar
Rios poluídos em quase totalidade
Desmatamento,frutos de insanidade

Sustentabilidade em risco
Flora e fauna no ostracismo
Lamento muito pelos nossos filhos
Vão ver só em fotos os animais extintos
 
Ambição humana segue devastando
E a nova geração se espelhando
Alguns resistem bravamente
Uma minoria ativa consciente

Pra cada árvore derrubada
Por favor,duas plantadas
No redemoinho da insensatez
Valores sociais nada cortês

Egoísmo provoca mudanças climáticas
Educação ambiental só em palavras
Concretos nascendo no lugar errado
Calando o belo cantar dos pássaros

Triste legado,ecologia na lama
É meu,é seu,esse drama
Vai faltar água,comida e ar
Sem subterfúgios,só nos resta racionar

A esperança me deixa sonhar
Se o planeta pudesse falar
Ele diria:humanos tolos sem altruísmo
Se eu morrer,levo todos vocês comigo

Rberg F. Reis

domingo, 15 de junho de 2014

Momentos




A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.




Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
... e abraçá-la.


Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.

E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.

Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

 Clarice Lispector



sábado, 14 de junho de 2014

Arte Digital!




O TEU DESENHO



Aprendi a desenhar-te,
a ouvir-te
sem ver-te,
sem saber-te.

A tua voz,
adivinha-me os traços,
revela-me as linhas,
projecta-me as sombras,
enche-me os espaços.

E sem falares
apareces-me,
em figura esboçada,
silhueta,
esfinge,
como beleza desenhada.

JGD

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Hoje é o teu dia!






 Hoje é o teu dia

 Hoje fazes um quarto de século!

Por mais complicados que sejam os tempos. Por maior que seja a crise. Por mais difícil que seja a vida, o dia 13 de Junho será sempre especial.

Este dia é diferente de todos os outros por tua causa. Sim, por tua causa! Fazes o mundo parecer pequeno para a minha alegria. Fazes com que o cinzento ganhe a mais bela das cores. Fazes com que tudo faça sentido quando não encontro lógica em nada. Fazes com que tudo seja fácil quando me encontro perdida no meio do caos.

Mas o que importa é que hoje é o teu dia. Nestas 24 horas, o centro do mundo és tu e a minha única missão é fazer-te sorrir! E nada me vai demover. Parabéns! És especial! Diferente! E mais importante do que tudo,és minha! Só minha. Mas vou continuar a procurar e a demonstrar aquilo que és para mim, para o meu coração e para a minha vida! Só consigo dizer amo-te mas sei que não espelha a realidade do que sinto.

Mammy

sexta-feira, 6 de junho de 2014

As mulheres pela visão de um homem...



As mulheres pela visão de um homem...Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção. Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação se dá de outra forma, isso quer dizer: se tem forma de guitarra... está bem.

Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas. As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, carnudas... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, parecem odiar as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas.

A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas... Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas é como ter o melhor sofá embalado no sótão.

É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.

As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não da de entrar, sem ficar psicótica, no mesmo vestido que usava aos 18. Uma mulher de 45, que entra na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.

Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua tendência a culpas. Ou seja, aquela que, quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes); quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se saboteia e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que gosta, compra; quando tem que economizar, economiza.

Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos em formol, nem em spa...Viveram!

O corpo da mulher é o sagrado recinto da gestação de toda a humanidade, onde foi alimentada, ninada e, sem querer, marcada por estrias, cesárias e demais coisas que fizeram parte do processo que contribuiu para que estivéssemos vivos.

Portanto, Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se! A beleza é tudo isto.

 Paulo Coelho