Aprendi a desenhar-te,
a ouvir-te
sem ver-te,
sem saber-te.
A tua voz,
adivinha-me os traços,
revela-me as linhas,
projecta-me as sombras,
enche-me os espaços.
E sem falares
apareces-me,
em figura esboçada,
silhueta,
esfinge,
como beleza desenhada.
JGD
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